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CEFET-MG

Microplástico biodegradável para a indústria dos cosméticos é produzido

Sexta-feira, 8 de novembro de 2019
Última modificação: Sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A preocupação sobre os efeitos do microplástico (micropartículas de plástico que são grandes poluentes do ambiente aquático, terrestre e atmosférico) no meio ambiente e na saúde humana foi crucial para que quatro estudantes do curso técnico de Controle Ambiental do CEFET-MG buscassem alternativas sustentáveis para substituí-lo. Eles produziram o microplástico biodegradável no intuito de levar ao conhecimento da sociedade e, particularmente, para grandes empresas a possibilidade de tornar seus produtos mais sustentáveis e ecologicamente corretos. O foco foi a indústria de cosméticos, que se utiliza de grande quantidade de microplástico em sua atividade.

Desenvolvido pelos estudantes do curso técnico em Controle Ambiental João Pedro Araújo, Bruna Neves, Isabela Cristina Bitencourt, Priscilla Costa e coordenado pela professora Taíza Pinho, o título do trabalho é “Microplástico na indústria dos cosméticos, seus impactos no ambiente e maneiras alternativas de substituí-lo”. A ideia foi produzir microplástico biodegradável, cujos componentes fossem derivados de matéria-prima sustentável, e aplicá-lo em produtos de uso cotidiano.
   
A professora explica que o microplástico é um agente nocivo e tóxico e, enquanto for utilizado e descartado no ambiente, cada vez mais, ele prejudicará os animais e os seres humanos. O trabalho conquistou o primeiro lugar na Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (Meta) no campus Contagem. Os estudantes envolvidos no trabalho contam que o prêmio é fruto do esforço em elaborar um trabalho que pode ajudar o meio ambiente e as gerações futuras. “O nosso projeto tratou de um poluente orgânico persistente extremamente tóxico que a população desconhece, apesar de estar presente em cosméticos de uso cotidiano (pasta dentais, esfoliantes, glitter); ganhar a META significou trazer cada vez mais esse tema em discussão”, destaca Isabela.

Bruna destaca que o trabalho pode abrir muitas portas no ramo de estudos futuramente. “Ganhar a META significa dar visibilidade ao nosso projeto, tão importante, e assim poder de fato acabar com esse material a fim de minimizar os impactos causados por ele”, ressalta.

Importância que João Pedro e Priscila também reconhecem. “Ganhar a Meta foi um grande motivo de orgulho e alegria. Também me traz esperança de um mundo mais sustentável e melhor”, conta João Pedro. “Receber o prêmio foi muito inesperado e motivador para mim; foi realmente muito gratificante pois foi necessário muito tempo e dedicação para chegarmos ao resultado que queríamos”, conclui Priscila.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social / CEFET-MG