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CEFET-MG

Digital ou impresso: o uso das tecnologias do livro

Segunda-feira, 21 de maio de 2018
Última modificação: Segunda-feira, 21 de maio de 2018

Série: professores do CEFET-MG no Pint of Science 2018

 

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A professora e pesquisadora Ana Elisa Ribeiro contou um pouco sobre a história do livro impresso a partir da história da celulose. Isso aconteceu na Cantina do Lucas, em pleno Edifício Maleta, no centro de BH. No painel “Alfreeedo!”: O papel vai acabar? A substituição da celulose por recursos digitais, ela destacou a trajetória histórica da escrita impressa até chegar às novas tecnologias, aos dispositivos e recursos digitais que estão no mercado. Discutir esses impactos e riscos em um ambiente informal é uma maneira de aproximar público especializado do não especializado podendo proporcionar uma rica troca de conhecimentos. “Essa ideia é muito boa. É divertida e muito séria ao mesmo tempo. E é necessário fazer esse tipo de aproximação com o público, aponta ela.

Investigando a leitura e a escrita, com destaque para o campo da produção editorial, há mais de vinte anos, a pesquisadora integra a Rede Latino-Americana de Cultura Gráfica e lidera o grupo de pesquisa Escritas Profissionais e Processos de Edição. Para ela, uma questão é colocada a todo momento: Será que o livro impresso pode desaparecer em função do livro digital e das novas tecnologias? Ana Elisa destaca a importância de se discutir a temática. “É um assunto muito caro pra mim. Há muito tempo que eu trabalho com essas coisas das tecnologias digitais e ao mesmo tempo não sou uma cega digital. Gosto de pensar sobre, entender o que tá acontecendo e achei muito legal que o CEFET-MG entre nesse circuito de popularização da ciência”, ressalta ela.

Quanto à participação do CEFET-MG no evento, ela destaca o quanto a Instituição é representativa no cenário mineiro. “O CEFET tem o pé muito no chão, muito na rua e acho que é fundamental mostrar que a escola técnica, como sempre foi conhecida, avançou. O curso de  Letras – Tecnologias de Edição se relaciona diretamente com a temática do evento. Ana Elisa destaca que essa proximidade com o público é fundamental para a Instituição. “Não dá pra ficar preso só na academia, as pessoas estão aqui, o lugar tá cheio, as mesas estão cheias e podem saber um pouco do que é feito no CEFET. Além da importância em se discutir o tema, é importante que a Instituição esteja em cena, completa ela.

Sobre o Pint of Science

O Pint of Science é um evento mundial que surgiu em 2013, idealizado por dois pós-doutorandos que acreditavam ser necessário proporcionar discussões científicas fora do ambiente acadêmico, em locais informais, como bares e restaurantes, de maneira descontraída. Em 2018, 21 países participaram do Pint of Science. No Brasil,  foram 56 cidades participantes  e dessas, 13 estão em Minas Gerais. Belo Horizonte já se encontra na 3ª edição do evento.